quarta-feira, 3 de março de 2010

Ainda há muitas saudades

Ontem fez 14 anos da morte dos integrantes da banda “Mamonas Assassinas”. Um grupo que vendeu mais de 2 milhões de discos em um período tão curto de carreira (cinco meses e três semanas), sendo os recordistas em vendas por atingir todos os públicos, desde as crianças até os adultos. Rits ainda são tocados em festas e baladas (festas noturnas) até nos dias de hoje. Nunca na história da música, pelo menos aqui no Brasil, músicos são relembrados todos os anos de sua carreira e história e o quanto deixaram de lembranças e saudades pela família e por todos os fãs espalhados pelo Brasil inteiro. O acidente causou comoção nacional, menos de dois anos depois da morte de Ayrton Senna, em 1994. Dias depois, houve um minuto de silencio no Estadio do Maracanã, antes do jogo entre Flamengo e Botafogo.
Mamonas foi uma banda brasileira de rock comico, uma mistura de influencias populares como o forró e o sertanejo com heavy metal, rock progressivo e música portuguesa. Venderam um milhão de cópias do seu único album aqui no Brasil, sendo certificado com Disco de Diamante em 1995.
A banda conseguiu muito sucesso principalmente através de temas como “Pelados em Santos”, “Robocop Gay”, “Vira-Vira” e “Sabão Crá-Crá”. No auge da carreira, infelizmente aconteceu uma terrivel trajedia com os integrantes do grupo: Um acidente aereo fatal.
O grupo estava sendo levado para um show no Estadio Mané Garrincha, em Brasilia. Até que na noite de 2 de março de 1996, em São Paulo, o avião Lear Jet 25, prefixo PT-LSD que deveria ter feito a curva para a direita, fez o movimento em sentido ao contrário, chocando-se com a Serra da Cantareira. Além dos integrantes da banda, morreram no acidente o piloto, o co-piloto e dois assistentes dos artistas.
O grupo era formado por Dinho (Alecsander Alves) - vocal; Bento Hinoto (Alberto Hinoto) - guitarra, violão e vocal de apoio; Júlio Rasec (Júlio César) - teclados e vocal de apoio; Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira) - baixo e vocal de apoio; Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira) - bateria. Eram jovens da classe C, ascendentes de Guarulhos.

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